Município de Amajari registra mais de 200 casos de malária.



Município registra em apenas três meses o total de ocorrências listadas em 2012.
Um surto de malária assusta os moradores do município de Amajari, nas regiões do PA Amajari, Bom Jesus e Vila Maracá (Trairão). Segundo informações de dentro da Secretaria de Saúde, os registros de casos comprovados já superaram os de 2012. Cerca de 50 lâminas são realizadas toda a semana no município, das quais 50% têm resultado positivo apenas na região do PA Amajari. Este ano a reclamação dos moradores é que o governo do Estado não enviou ao município mosquiteiros com inseticida, sendo que há a promessa de remessa para atender a grande demanda. A maior incidência dentro do município de Amajari é a malária vivax. Os sintomas iniciais da doença são dor de cabeça, febre baixa e constantes dores musculares, calafrios e mal-estar generalizado. A falta de conhecimento e o difícil acesso ao posto médico dificultam o tratamento. 
Nestes casos, o diagnóstico precisa ser rápido. Quanto antes for descoberta a doença, mais fácil será a cura.
O período de aparecimento dos primeiros sintomas, assim como o ritmo de seqüência dos episódios de malária, depende do gênero do parasita, mas de forma geral os sintomas se iniciam entre 10 a 35 dias após o mosquito haver injetado o parasita na pessoa. Os episódios podem se iniciar de repente, com calafrios e tremores, acompanhados por sudorese e febre intermitente. Esses sintomas seguem sempre um padrão semelhante, podendo ser acompanhados de um período de cefaléia ou de mal-estar, calafrios com tremores e febre que dura de 1 a 8 horas. Os ataques podem ocorrer a cada 48 horas e durar entre 20 a 36 horas, ou recorrer a cada 72 horas. Os padrões da doença variam de acordo com o tipo de malária e as complicações podem ser fatais.
Vale lembrar que em Amajari não há um plano de ação de controle da malária, peça integrante do processo de licenciamento ambiental promovido pelo Ibama, nos empreendimentos em regiões endêmicas de malária, conforme resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). O plano para controle da malária prevê a ampliação da estrutura dos municípios e a qualificação da gestão municipal de modo a facilitar o acesso da população a medidas de controle da malária e, desta maneira, permitir o diagnóstico precoce e promover a melhoria da saúde pública.

Texto: Isaias Amaral

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