Conheça o Município de Amajari (RR)



Acesso: Pelas rodovias BR-174 e RR-203, pavimentadas (158 km de Boa Vista).

Área territorial: 28.598,40 km².

Clima: Tropical quente/úmido.

Temperatura média anual: 26ºC.

Delimitação da área:
O município de Amajarí situa-se no extremo noroeste do estado. Sua sede fica a uma distância de 158 km de Boa Vista, por rodovia. Faz divisa ao norte e a leste com a Venezuela, ao sul, ao longo do rio Uraricoera, com os municípios de Alto Alegre e Boa Vista, e a leste com o município de Pacaraima.

Aspectos históricos
O município de Amajarí originou-se de um núcleo populacional que se formou em torno de um empório localizado às margens do rio Amajari, na estrada que liga Boa Vista à região da Serra do Tepequém e do Trairão, vila localizada às margens do Alto Uraricoera. O lugarejo, que ficou conhecido como Vila Brasil, foi alçado à condição de município em 1995, com o desmembramento de terras do município de Boa Vista, passando a se chamar Amajari.

Além da cidade de Amajari, o município conta com outros núcleos como a Vila Tepequém (no alto da serra de mesmo nome) e o Trairão. Nos tempos do garimpo esses núcleos tiveram uma importância significativa para a economia do Estado. Agora a região começa a despontar com um dos principais pólos de turismo de Roraima

Aspectos ambientais relevantes
 

Os principais rios que banham o município são: Uraricoera, Parimé e Amajari. A cobertura vegetal predominante é composta por floresta densa e savana. Merece destaque no entanto, a vegetação da Ilha de Maracá, que abriga uma estação ecológica sob a responsabilidade do IBAMA. A ilha tem uma das maiores biodiversidades da Amazônia, sendo composta por florestas tropicais, savanas abertas e pântanos, que abrigam uma infinidade de espécies.

Merecem destaque também a Serra do Tepequém, localizada a noroeste do município, próximo à fronteira com a Venezuela, fazendo parte de uma longa cadeia de serras que compõe a fronteira com este país, e que constitui uma das formações geológicas mais antigas de todo o mundo, os chamados tepuys. Com altitude média de 1.500 m, possui um topo plano cortado por igarapés que formam grandes quedas d’água e, nas partes mais úmidas, trechos de floresta densa.

Atrativos culturais:
 

Vila Tepequém e Vila Cabo Sobral

  • Tipo: Antigos vilarejos de garimpo.
  • Localização: Vila Tepequém: N 03º 46.651’ W 061º 43.940’; Vila Cabo Sobral: N 03º 48.129’ W 061º 44.242’.
  • Distância da sede municipal: Cerca de 100 km de estrada de terra a partir de Amajari.
  • Condições de acesso: Regular. Na subida da serra é necessário um veículo 4x4.
  • Propriedade: O acesso é livre.
  • Infra-estrutura: Apesar de constituírem pequenas vilas, possuem infra-estrutura de acomodação, principalmente em áreas para camping e serviços de alimentação.
  • Estado de conservação: Bom. Mesmo com limitações para recepção de grandes grupos de visitantes, a comunidade do Tepequém está qualificada para oferecer serviços turísticos.
  • Descrição: No passado, estas pequenas vilas, localizadas no topo da Serra do Tepequém, testemunharam o ciclo do garimpo na região que teve início ainda na década de 1930. Simples e pacatas, parecem perdidas no tempo, com uma atmosfera um tanto mágica. Podem ainda servir de base para excursões pela serra.
Texto e Fotos: Isaias Amaral


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