AMAJARI: peculiaridades dessa região em Roraima.
Município
criado em 17.10.1995, sede Vila Brasil (Anexo H), localizado a Norte do
Estado de Roraima, com área de 28.598,4km², com 9.330 habitantes, temperatura
média anual de 26º C, confronta-se Norte com Venezuela e Pacaraima; Sul
com Alto Alegre e Boa Vista; Leste com Boa Vista e Pacaraima e Oeste
com a Venezuela. Seu primeiro prefeito foi o Drº Francisco Alberto
Santiago, eleição realizada na época da instalação do então Município,
em 1º de janeiro de 1997 (Anexos G a J).
Seu
surgimento está condicionado em um primeiro momento a extração de
minérios (diamante e ouro) na Serra do Tepequém, sendo essa uma das
razões pela qual foi construída uma ponte sobre o rio Amajari, com a
designação de Antônio Augusto Martins, inaugurada por Fernando Ramos
Pereira (Governador), Júlio Martins (Prefeito e filho do homenageado);
Hélio da Costa Campos (Deputado Federal); e Julieta Martins (viúva do
homenageado), que desatou a fita simbólica, além de pessoas outras
presentes, isso na década de 60, objetivando a interligação da região,
até os dias de hoje, através da RR – 203 à BR – 174, e, depois, ao
restante do Estado de Roraima, a fim de integrar uma das mais ricas
regiões de agricultura e pecuária (anexos A, B, C e D).
Essa
região tem como característica marcante uma extensa área de savana
(lavrado), em que se pratica a criação de rebanho bovino e cavalar, além
do cultivo atualmente de soja e arroz, estão construindo uma escola
técnica federal. Seu principal curso d’água é o rio Amajari (amanari),
rio formado pelas chuvas, além do rio Uraricoera, onde fica parte da
terceira maior ilha fluvial do planeta, Maracá, rica em sua
biodiversidade, posterior às de Marajó e Bananal.
Outro
detalhe, nesse Município possui várias fazendas, em particular a
Guanabara, Três Corações e Barra do Vento (Anexo E), esta última
localizada na Gleba Tepequém, a 20 km da sede do Município, sito às
proximidades das serras do Cupim e do Garrafão, às margens do Igarapé
"do Flecha", que nasce na Serra das Aricamãs, afluente do rio Amajari,
que nasce por sua vez na Serra do Pacaraima.
Enfim,
é nesse Município que existe o lendário Tepequém (Deus do Fogo), serra
com 1.100 m de altitude, que foi um vulcão, extinto há alguns milhares
de anos, cujo topo é cortado por um vale com cachoeiras do Parima e
Sobral, tudo isso em meio a exuberante vegetação, paisagem e clima
agradável, parte da Cordilheira do Pacaraima, considerada um dos mais
belos pontos turísticos do Estado de Roraima, sem falar dos mais de 750
espécies de pássaros, que vivem parte por essa região (Anexo F).
REFERÊNCIAS:
AMAJARI. Disponível em: http://www.ogenial.com.br/brasil/roraima-amajari. Data de acesso: 30.8.2011.
FREITAS, Aimberê. Estudos Sociais - RORAIMA: Geografia e História. 1 ed. São Paulo: Corprint Gráfica e Editora Ltda., 1998. pp. 83. ISBN 34523432.
FREITAS, Aimberê. Figuras de Nossa História. 1 ed. Boa Vista - RR: DLM, 1998.
FREITAS, Aimberê. Geografia e História de Roraima. ed. rev. e ampl. Boa Vista - RR: DLM, 2001.
MAGALHÃES, Dorval de. Roraima Informações Históricas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Gráfica Projefilm, 1986.
OLIVEIRA, Clara Regina Agostini. Trabalhos Acadêmicos - Oportunidade Singular para Iniciação ao Trabalho Científico. Disponível em: <http://www.unilestemg.br%20revistaonline/volumes/02/downloads/artigo 06.pdf>. Data de acesso: 16.4.2011.
PEIXOTO, Amarildo de Jesus Lobato. Navegando por Nossas Origens. 2ª ed. rev. e atual. BV-Roraima, 2001.
SURITA, TERESA: Deputada Federal. Estação Ecológica de Maracá comemora 30 anos. Disponível em: http://www.teresasurita.com/2011/06/estacao-ecologica-de-maraca-comemora-30-anos.html. Data de acesso: 02.9.2011.